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Estado de Minas

Mercado para a peteca não enfrenta crise para as vendas externas

Mesmo com burocracia e impostos altos, fabricantes têm no mercado internacional opção de ampliar faturamento


postado em 22/06/2014 07:00 / atualizado em 22/06/2014 08:01

Marta Vieira

Viviane Augusto, da Bonfin Sports: negociação de embarques para a Noruega(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Viviane Augusto, da Bonfin Sports: negociação de embarques para a Noruega (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

Ampliar a participação das vendas externas no faturamento é o principal desejo e também o maior desafio dos fabricantes mineiros de material esportivo, principalmente com relação às petecas. Exportadora há 25 anos, a Bonfim Sports, que tomou o nome do município onde está instalada, embarcou 6 mil petecas em 2013 com destino à França e aos Estados Unidos. Os modelos típicos do negócio são aqueles com penas de peru tingidas de cores fortes e base para recreação.
No escritório da empresa em BH, a gerente de vendas Viviane Augusto diz que as exportações feitas duas vezes por ano não veem crise, da mesma forma que as vendas no mercado interno. “Burocracia e uma carga muito alta de impostos sobre a produção no Brasil é que travam o crescimento das exportações”, afirma.


Para Viviane Augusto as exportações tendem a se confirmar como fonte importante de receita da empresa, que está negociando embarques de petecas à Noruega. Os irmãos Lúcio Mário Mesquita e Mário Lúcio Mesquita, da Pequita Sports, também têm planos para elevar as vendas no exterior. “Se a demanda continuar crescendo, matérias-primas não serão problema para o Brasil”, afirma Lúcio Mário.

No pé Outro item da pauta de exportação de materias esportivos de Minas são os calçados. Em São Gonçalo do Pará, a fabricante de calçados esportivos Randall praticamente dobrou a participação das exportações de tênis para futebol de salão sobre a produção total. O produto é enviado para clientes em Bolívia, Colômbia e  Uruguai, conta o proprietário da empresa, Pedro Gomes. Das primeiras iniciativas, 10 anos atrás, aos números deste ano, os carregamentos mensais passaram a representar de 15% a 20% da produção de 3.800 pares por dia, com o trabalho de 350 pessoas.


“Como o dólar e a falta de competitividade da indústria brasileira nos sacrificam, e o governo não toma providências, torna-se impossível falar em futuro no mercado internacional”, afirma Gomes. Entre os países com os quais a empresa tem feito negócio, só a Argentina decepcionou até agora, em razão das medidas recentes de fechamento das fronteiras da nação vizinha do Mercosul. Fabricantes de calçados do Centro-Oeste de Minas amargam prejuízo com mercadorias retidas há até um ano na alfândega argentina.

 

 

BONS DE VENDAS
Janeiro a abril (em mil US$)
Artigos e equipamentos para
outros esportes e piscinas    24,446 (*)
Outros artigos para jogos de salão    9,701
Artigos para outras festas, carnaval
ou outros divertimentos    8,831
Artigos e equipamentos para cultura
física, ginástica, etc.    7,937
Bilhas e seus
acessórios    5,285


(*) inclui petecas - Fonte: Central Exportaminas


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