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Estado de Minas

PF indicia 22 integrantes de quadrilha sediada em MG que aplicava golpe de pirâmide financeira

Grupo deu prejuízo de ao menos R$ 50 milhões a mais de três mil pessoas em 23 estados. Entre os detidos estão dois gerentes da Caixa Econômica e nove militares da Aeronáutica


postado em 16/01/2014 23:16 / atualizado em 16/01/2014 23:50

Vinte e duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de pirâmide financeira que causou um prejuízo de ao menos R$ 50 milhões para mais de três mil investidores de Minas Gerais e outros 22 estados. A base da quadrilha era a empresa Filadélphia Empréstimos Consignados Ltda, instalada na cidade de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entre os envolvidos estão executivos, funcionários e colaboradores da empresa, nove militares da Aeronáutica e dois gerentes da Caixa Econômica Federal.

Os envolvidos, que aplicavam os golpes principalmente em militares da Aeronáutica, vão responder por crimes financeiros contra a administração pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O inquérito que investigava as fraudes foi concluído nesta quinta-feira, dois anos após ser instaurado. À época, a PF prendeu nove pessoas e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão, recolheu diversos documentos, além de determinar bloqueio de contas bancárias e arresto de imóveis e de veículos.

Segundo a Polícia Federal, com várias provas em mãos, descobriu-se que a organização captava recursos de terceiros e prometia a eles rentabilidade acima da praticada pelo mercado. O grupo ainda emprestava dinheiro a juros e operava no ramo de seguros automotivos sem a autorização do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Ainda segundo as investigações da PF, a empresa conseguia pagar os contratos com a constante chegada de novos investidores. No entanto, após ser denunciada, em janeiro de 2012, o dinheiro parou de girar e a Filadélphia entrou em falência, causando prejuízo a mais de três mil pessoas em todo o Brasil.

A PF informou também que além do crime de pirâmide, a quadrilha também foi alvo de mais 11 inquéritos relacionados à contratação de financiamentos irregulares, pagamentos de vantagens indevidas envolvendo a Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras.

Penas

A PF informou que enviar, na semana que vem, o inquérito à Justiça Federal Caso sejam condenados, os envolvidos podem pegar de 26 a 90 anos de prisão. (Com informações da Polícia Federal)


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