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Estado de Minas

Novo mínimo injeta R$ 28,4 bi no mercado


postado em 27/12/2013 00:12 / atualizado em 27/12/2013 07:37

O novo salário mínimo de R$ 724 vai injetar R$ 28,4 bilhões na economia brasileira a partir de janeiro, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o levantamento, o valor de R$ 724, que significa uma alta de 6,78% sobre o atual salário, de R$ 678, representa um poder de compra equivalente a 2,23 cestas básicas, a maior quantidade registrada nas médias anuais desde 1979. Embora ainda abaixo do salário mínimo necessário estabelecido pelo próprio Dieese, de R$ 2.761 em novembro, o novo valor acumula ganho real de 72,35%, descontada a inflação medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV), desde 2002, quando o piso foi estabelecido em R$ 200.

O valor de R$ 724 corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, de 1,03%, somada à projeção da inflação de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 5,54%. O Dieese aponta, também, que 48,2 milhões de pessoas têm rendimento baseado no salário mínimo — entre esses, 21,4 milhões beneficiários do INSS e 4,2 milhões empregados domésticos — e estima que o novo piso, autorizado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, vai engordar os cofres públicos em R$ 13,9 bilhões, por meio de arrecadação tributária sobre o consumo.

Nas contas da Previdência, o aumento de R$ 46 no salário acarretará um aumento nos gastos anuais em torno de R$ 12,8 bilhões. De acordo com o estudo do Dieese, o peso relativo da massa de benefícios equivalentes a um salário mínimo é de 48,7% e que cada R$ 1 a mais tem um impacto estimado em R$ 278,54 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência. (VB)


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