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Estado de Minas

Pesquisa revela que itens da ceia de Natal sobem até 53%

Saída para economizar é substituir ingredientes


postado em 26/11/2013 06:00 / atualizado em 26/11/2013 07:37

(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

Trocar a macadâmia pela castanha do pará é o recurso para quem quer ter uma ceia de Natal com todos os ingredientes, porém mais barata. É assim que a nutricionista Marcela Isabel Silva pretende fazer para deixar o jantar completo. "Quando o preço sobe muito, eu pesquiso outros produtos que têm os mesmos componentes para não gastar mais. É uma pena, porque às vezes um não é tão gostoso como o outro", explica. Neste ano, se os consumidores não quiserem pagar muito mais caro pela ceia, eles deverão apostar em substituições de produtos e ainda pesquisar os preços, que podem variar mais de 300% em alguns casos, de acordo com pesquisa do site Mercado Mineiro. O preço de alguns itens comuns na mesa dos brasileiros na noite de Natal, como a ameixa seca, o vinho e o bacalhau, registrou alta acima da inflação oficial no acumulado dos últimos 12 meses, de 5,84%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Entre os que apresentaram maior alta está o quilo da ameixa seca com caroço, que custava R$ 9,20 em 2012, passando para R$ 14,08 este ano, um aumento de 53,04%. O preço do vinho tinto chileno Cabernet Santa Helena 750ml, que antes custava R$ 22,43 agora sai por R$ 28,98, ou 48,11% a mais. O quilo do bacalhau Saithe também foi reajustado em 26,57%, sendo que em novembro do ano passado era vendido a R$ 25,63, e passou a custar R$ 32,44 no mesmo mês de 2013. Já o panetone tradicional Bauduco 500g está 16,95% mais caro, de R$ 12,98 para R$ 15,18.

O diretor-executivo do Mercado Mineiro, Feliano Abreu, afirma que a alta é preocupante e que o consumidor deve fica atento na hora de adquirir o produto. "Substituir às vezes nem é a solução, pois a maioria dos produtos acumula alta maior que a inflação. O jeito é ficar atento, já que os preços de alguns itens depois do dia 15 costuma cair", explica.

Dólar

Ainda de acordo com Abreu, na maioria dos casos, o avanço dos preços foi justificada pela alta do dólar, já que a maior parte dos produtos da ceia de Natal são importados. %u201CUma boa tentativa de ter uma ceia farta e mais barata é complementar com uma mesa de frutas%u201D, completa.

A variação de preços em algumas regiões de Belo Horizonte pode chegar a 332,36%, como por exemplo, no quilo da castanha de caju torrada salgada, que ser encontrada por R$ 20,80 até R$ 89,93. No quilo da ameixa seca com caroço a variação chega a 234,74%. O produto é encontrado por R$ 8 a R$ 19,95. O bacalhau do Porto teve variação de 114,75%, de R$ 41,90 a R$ 89,98. Já o chocotone Bauducco custa de R$ 13,49 a R$ 18,90 (40,10%).

A pesquisa mostra também os preços das bebidas mais consumidas nessa época do ano. A maior variação encontrada foi de 57,92% no preço do vinho tinto chileno Cabernet Santa Helena 750ml %u2013 de R$ 24 a R$ 37,90. O vinho tinto Santa Felicidade seco pode ser comprado por R$ 7,70 até R$ 12, variação de 55,84%.


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