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Estado de Minas

Seara, um ativo que passa de mão em mão


postado em 01/10/2013 08:55 / atualizado em 01/10/2013 09:34

Desde que foi fundada, em 1956, em Santa Catarina, a Seara Alimentos já trocou de mãos várias vezes. Foi empresa familiar, parte de uma gigante multinacional e agora, pela segunda vez, vira a aposta de um “gigante” nacional de alimentos na disputa por uma porção relevante do varejo com as marcas da BRF (Sadia e Perdigão).

Após atuar como empresa regional por mais de 20 anos, a companhia foi adquirida pela Ceval, então a maior processadora de soja da América Latina. A empresa cresceu de tamanho ao longo dos anos 80 e 90, até que a Ceval foi comprada pela americana Cargill, em 1996.


Sem tradição no varejo nacional, a Cargill reduziu fortemente a presença da Seara nas gôndolas depois de comprar a marca. Por anos, tentou vendê-la, até que apareceu a proposta da Marfrig. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o preço pago pela Marfrig - US$ 900 milhões em dinheiro e dívidas - subestimou o fato de que o consumidor teria de ser “reapresentada” a marca.

Sob gestão da Marfrig, a Seara pelo menos dobrou a sua participação de mercado em várias categorias e aumentou sua gama de produtos industrializados e congelados. Hoje, segundo dados da Nielsen compilados pela revista Supermercado Moderno, a marca tem cerca de 16% de participação em hambúrguer congelado e 11% em pizza congelada.

Apesar de ter conquistado terreno, a empresa ainda exigia mais investimentos para dar lucro - razão pela qual a Marfrig decidiu repassá-la a um grupo mais capitalizado.


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