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Estado de Minas

CPI encontra irregularidades em lojas de celular em shopping de BH

Operadora tentou obrigar cliente a comprar dois chips para habilitar smartphone


postado em 25/09/2013 09:08 / atualizado em 25/09/2013 14:05

Lojas de telefonia foram fiscalizadas em shopping de BH (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Lojas de telefonia foram fiscalizadas em shopping de BH (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Reclamações de cobrança indevida de valores em contas e de venda casada foram as principais reclamações entre os clientes das empresas telefônicas Vivo, Claro e Oi. Ontem, deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais fizeram uma visita surpresa a três lojas de telefonia celular do shopping Diamond Mall, em Belo Horizonte.

O problema mais grave foi encontrado na loja da Oi, onde uma consumidora reclamou que a empresa tentou obrigar a mãe dela, de 60 anos, a comprar dois chips para habilitar um aparelho smartphone. Questionada, a gerência da loja, primeiramente, informou que essa era uma prática não somente da Oi, mas de todas as operadoras. Mas atendendo aos deputados, foi exigido apenas um chip. O deputado Sargento Rodrigues (PDT), que intermediou a solução, disse que a exigência inicial de dois chips configurava a chamada venda casada, passível de pena pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Outra cliente, só que da Vivo, reclamava de uma cobrança indevida em sua conta do plano Controle Ilimitado. Segundo ela, a conta veio um valor de R$ 120 a mais, o que a levou a ligar para a central de atendimento da empresa para reclamar. Depois de uma hora e vinte minutos, já no quarto atendente, informaram que o valor seria estornado, o que não ocorreu. Em vez disso, cobraram mais R$ 80 em sua conta.

Outro consumidor da Vivo contou que veio uma conta de R$ 54, sendo que no período a que se referia a fatura ele estava no exterior. Ele afirmou que já tinha reclamado na empresa por telefone, não obtendo êxito. Depois, foi à loja da Vivo, mas ela o direcionou para o atendimento telefônico. Cansado de tantas idas e vindas, o cliente disse que preferiu pagar a conta porque não tinha esperança de solução e queria evitar mais amolações.

Já na loja da Claro, um cliente reclamou de cobrança indevida em seu plano, em que tem direito a mil minutos de bônus. Na opinião dele, não foi atingido esse limite de ligações. A gerência da Claro ficou de verificar a reclamação e, no caso de confirmar o erro da empresa, efetuar a devolução do valor cobrado a mais.

Ao final da vista, o presidente da CPI, deputado Zé Maia (PSDB), fez um resumo das reclamações e ainda das sugestões trazidas pelos clientes. Uma das propostas foi a de se colocar em cada loja de empresa de telefonia um livro de reclamações, o qual seria levado às autoridades competentes para tomada de providências.


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