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Estado de Minas

Forte expansão no setor de serviços

No país e no estado as altas entre 2010 e 2011 foram de 14% e 17,3%, respectivamente. Receita já passa de R$ 1 tri


postado em 29/08/2013 06:00 / atualizado em 29/08/2013 06:48

O setor de serviços no Brasil atingiu, pela primeira vez, uma receita operacional líquida de R$ 1,004 trilhão em 2011, com alta de 17,3% em relação a 2010, quando o resultado das empresas foi de R$ 856 bilhões. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Minas, a receita média das empresas cresceu 14% em 2011 frente a 2010, com R$ 83,5 bilhões. No ano anterior, a receita era de R$ 73,3 bilhões. No estado, a pesquisa revelou ainda o aumento no número de empresas (98,3 mil novas) e de vagas de trabalho (51,1 mil vagas).

Em termos regionais, a pesquisa apontou que o Sudeste representou 66,6% da geração de receita do país, pagou 67,4% dos salários e empregou 60,7% das pessoas ocupadas no setor, em 2011. Em Minas, que representou 11,2% da receita da região, o segmento que mais apresentou expansão no número de empresas abertas foi o de serviços pessoais, que cresceu 37,8%, saltando de 3.709 empresas em 2010 para 5.112 em 2011. No número de ocupados o salto foi de 5,3%, com 18.268 ocupados.

De acordo com o analista do IBGE em Minas Antônio Braz, o avanço pode ser justificado pelos incentivos à formalização desses empresários, mas também pelo aumento da renda, que resultou numa maior demanda por produtos e serviços. “Isso, somado à conjuntura econômica daquele ano, que era favorável ao consumo, contribuiu para o surgimento de novas empresas”, diz.

De olho nesse mercado, que permanece em ascensão, a empresária Keyciane Vieira e sua sócia Magda Sampaio abriram há um mês a Confraria do Esmalte, que funciona como nail bar – espaço especializado em unhas e bar ao mesmo tempo. “Percebemos que as pessoas estavam investindo cada vez mais em beleza e quisemos trazer um serviço mais personalizado”, conta. O boom dos serviços pessoais continua tão forte, segundo ela, que os planos são de aumentar o número de funcionárias. “São seis manicures e devemos contratar mais quatro e somar 10 nos próximos meses”, reforça.

Empregos

Ainda de acordo com o estudo, entre as empresas que mais contrataram no estado, estão as de serviços de informação e comunicação, que englobam os serviços de telecomunicações, tecnologia da informação, serviços audiovisuais e outros. No período, o número de pessoas ocupadas cresceu 16%, passando de 59.127 para 68.664 empregados em 2011, enquanto o crescimento no número de empresas desse segmento foi de 19,3%.

O segundo melhor desempenho nas contratações foi sentido nos serviços profissionais, administrativos e complementares, que abrangem as agências de viagens, empresas de vigilância, de serviços de escritório, entre outros. O avanço foi de 10,5%, passando de 396.624 mil ocupados em 2010 para 438.342 em 2011. No número de empresas, o crescimento foi de 8,6%, com um salto de 32.597 em 2010, para 35.412 no ano seguinte. Apesar dos resultados positivos em alguns segmentos, em outros, como os serviços de alojamento e alimentação, houve perdas de vagas.


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