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Estado de Minas

Franquias apostam no mercado da terceira idade


postado em 03/08/2013 07:22

A musicoterapeuta Simone Tibúrcio acaba de montar um grupo especial para maiores de 60 anos. Especialista na área há 22 anos, ela diz que a musicoterapia é outra prática que promete agradar à terceira idade. Em sua sala, piano, bateria, tambores e pandeiros são instrumentos para os praticantes. “Não é uma terapia passiva. Trabalhamos a atenção, a prontidão, a memória dos maiores de 60 anos”. Segundo ela, o investimento mensal é próximo de R$ 150, com uma sessão por semana. A terapia preventiva e também utilizada como tratamento utiliza jogos de atenção, trabalha os ritmos, a biografia musical do idoso, além de apresentar a ele novos estilos .

“Mesmo aqueles que nunca tiveram contato com instrumento podem participar dos grupos”, aponta. Em 2030, a população de idosos vai se igualar à de crianças no Brasil. Karla Oliveira diz que à espera dos novos brasileiros que cruzam a marca dos 60, a cada ano em maior volume, o haras já adaptou sua estrutura física, com rampas e banheiros com equipamentos de segurança. “As atividades desenvolvidas com cavalo melhoram a independência, a aptidão física e motora nos idosos. Trabalha o equilíbrio, tônus, força muscular, atenção, autoestima. O movimento transmitido ao cavaleiro estimula a consciência espaço-temporal, deixando o idoso menos vulnerável a quedas e a incapacidades funcionais.”

Serviços como o de cuidadores de idosos chegam a ganhar franquias na capital, como é o caso da Home Angels. A empresa trabalha com cuidadores de pessoas (idosos, crianças e adultos) e vem ganhando espaço com a nova legislação dos empregados domésticos. “O custo ficou mais alto para o empregador. Ele não precisa se preocupar com a gestão do contrato. Os pagamentos de transporte, tributos, encargos trabalhistas e reposição de mão de obra ficam todos por nossa conta. E se um cuidador falta, temos a obrigação de repor a mão de obra”, diz Iago José de Souza Cartacho, proprietário da franquia.

Ele conta que o trabalho – e cobrança – é feito de acordo com a necessidade do cliente. A empresa pode oferecer o serviço por duas horas ou até para semana inteira. Pelo cuidado durante 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, é cobrado valor médio de R$ 2,8 mil. Pela assistência mais ampla, de segunda a domingo, por 24 horas, são cobrados em média R$ 7 mil.

Olho no preço

Na hora de escolher o serviço, no entanto, o interessado deve pesquisar – e comparar – preços, alerta a especialista em envelhecimento Viviane Café. “Só de falar que é para idoso pode haver um superfaturamento do serviço”, afirma. Ela observa ainda que é importante saber se há um geriatra responsável pelo acompanhamento do serviço prestado. “O interessado deve também procurar pessoas que já usaram o serviço para dar indicação”, diz. (MC/GC)


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