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Estado de Minas

Protestos de servidores municipais causaram 30% de perda no comércio de BH

Segundo levantamento, houve queda de mais de 50% no fluxo de clientes


postado em 09/05/2013 11:35 / atualizado em 09/05/2013 16:07

Manifestação realizada ontem pelos servidores municipais na Praça Sete (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Manifestação realizada ontem pelos servidores municipais na Praça Sete (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O comércio da capital mineira já sente o impacto das manifestações dos servidores públicos realizada desde o final do mês de abril. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada com cem empresários do hipercentro, Savassi e Barro Preto, a queda nas vendas foi de 30%, segundo 75,01% dos entrevistados. O levantamento foi realizado no período de 3 a 7 de maio e divulgado nesta quinta-feira.

Ao todo, 57,95% dos lojistas consideraram que os protestos têm prejudicado as vendas. Além disso, a queda no fluxo de clientes foi observada por 50,82% dos empresários. Eles relataram que os atos prejudicam o fluxo de clientes, a entrega de encomendas e ainda provocam insegurança em função dos congestionamentos, barulho dos automóveis, além de sujeira.

Também em função dos protetos, a pesquisa apontou que os funcionários têm demorado mais no trajeto trabalho/casa. Segundo 72,1% dos empresários, os funcionários têm tido dificuldades para chegar em casa em por causa do congestionamento das principais vias de acesso às residências.

Os protestos dos servidores públicos municipais tiveram início no final do mês de abril. De lá pra cá, muitos transtornos foram registrados no trânsito da região Central, principalmente na Praça da Estacão até a porta da prefeitura, na Avenida Afonso Pena, local onde se concentraram os protestos. A prefeitura conseguiu liminar na Justiça que limita a ocupação dos manifestantes nas vias do hipercentro. A PBH tem negociado com os servidores, que pedem 22%. Por enquanto, a proposta da administração pública é de 6,2% de aumento.

De acordo com o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, "a entidade não é contra greve ou manifestações, até porque esses movimentos estão apoiados pela legislação, no entanto, quando os protestos começam a fazer parte da anarquia, a posição da CDL muda. Percebemos que a maioria delas são feitas em locais e horários para prejudicar a população de BH. E com isso, nós não concordamos", explica.

Bruno Falci ressaltou ainda que os manifestantes impedem o acesso dos comerciantes e dos clientes aos estabelecimentos. "Não somos contra a greve ou as manifestações. Os servidores estão no direito deles, desde que esse direito não invada o direito do resto da população de ir e vir. Esses movimentos estão passando do direito para baderna, é mais tumulto do que reivindicação". 

 

 


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