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Estado de Minas

Cemig ganha fôlego para aquisições


postado em 04/04/2013 07:35

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pretende compensar eventuais perdas operacionais decorrentes da antecipação da renovação das concessões do setor elétrico com a aquisição de ativos, principalmente na área de geração e transmissão de energia. A estatal mineira encerrou o ano de 2012 com caixa de R$ 4 bilhões, mas deverá investir uma soma acima desse valor comprando outras empresas ou pelo menos parte delas. A informação foi dada ontem pelo diretor de relações com investidores da concessionária, Luiz Fernando Rolla, durante coletiva para apresentar os resultados do ano passado.

No mês passado, a concessionária deu o primeiro passo nesse sentido ao fechar a compra da participação de 18% que a Suzano detinha na hidrelétrica de Capim Branco por R$ 320 milhões. A estatal mineira já tinha uma fatia de 21% no consórcio da usina, ao lado da Votorantim, com 12,6%, e da Vale, com 48,4%. “Outras aquisições de ativos estão em curso e também de contratos de geração”, informou Rolla.

Em fevereiro, a Cemig enviou ao Ministério das Minas e Energia (MME) o pedido de renovação da concessão da usina de Jaguara por 20 anos, dentro das normas anteriores à MP 579. O prazo para a resposta vence em agosto. Junto com as hidrelétricas de São Simão e Miranda, Jaguara forma um trio de usinas importantes para a estatal. “A aquisição da Suzano já renderá à Cemig o mesmo que Jaguara. Mas, mesmo que o governo acene com a renovação dessas três hidrelétricas, manteremos nosso apetite pelas aquisições”, afirmou Rolla.

LUCRO RECORDE A empresa alcançou em 2012 o maior lucro de sua história, R$ 4,3 bilhões, uma elevação de 80% em relação ao ano anterior. O resultado é fruto do acordo feito com o Estado de Minas Gerais para a liquidação antecipada de uma antiga dívida com a estatal, a conta de resultados a compensar, garantindo ganho adicional de R$ 2,1 bilhão à Cemig. Descontados os efeitos não recorrentes, que não se repetirão nos anos seguintes, o lucro da Cemig cresceu 21% em 2012 na comparação com o ano anterior.

No ano passado, o Lajida (ajustado), fluxo de caixa da concessionária, foi de R$ 6,2 bilhões. Já a receita líquida cresceu 23,4%, também no resultado ajustado. A compra de energia de termelétricas foi a despesa operacional que mais se destacou na companhia durante 2012. Os impactos começaram em outubro, quando essas usinas passaram a ser acionadas para garantir o atendimento da demanda de energia no país.


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