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Estado de Minas

BC mostra preocupação com a inflação


postado em 23/03/2013 06:00 / atualizado em 23/03/2013 07:06

São Paulo – Em aguardado discurso, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a alertar que o BC está atento à evolução da inflação e, caso necessário, vai agir para coibir sua alta. “Quero deixar claro que o foco da política monetária tem sido e continuará a ser exclusivamente a manutenção da estabilidade de preços”, disse o presidente do BC em palestra sobre Perspectivas da economia brasileira, em almoço promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil-SP (CCFB).


Tombini voltou a mencionar que há resistência na alta de preços, mas disse que, dadas as “incertezas remanescentes”, o BC tem atuado com cautela. “Não resta dúvida, porém, de que a comunicação é parte importante do processo de condução da política monetária.” E fez mais um alerta sobre expectativas: “Ações foram tomadas, mas é plausível afirmar que outras poderão ser necessárias. Para decidir sobre isso, o Banco Central vai acompanhar a evolução do cenário macroeconômico”.


Crescimento


Ele destacou que os investimentos estão aumentando e devem levar o Produto Interno Bruto (PIB) a encerrar o primeiro trimestre em um ritmo de crescimento de 4%, em termos anualizados, tendo como suporte a demanda doméstica, a recuperação da indústria e a safra recorde esperada neste ano. “Pelas informações disponíveis, o investimento também cresceu no primeiro trimestre de 2013”, disse. Segundo a autoridade monetária, a geração de crédito e de empregos e a expansão de renda devem prevalecer neste e nos próximos semestres.


A taxa de desemprego em níveis historicamente baixos em tempos de crescimento mais lento nos últimos dois anos também mereceu explicação. “Temos de olhar as transformações na economia brasileira nos últimos dez anos”, disse, lembrando que os empresários seguraram os empregados mesmo em condições de baixo crescimento.


Outro destaque do discurso de Tombini foi o câmbio, que, segundo ele, “é flexível e reponde a choques adversos”. "O câmbio tem ajudado a proteger a economia de vicissitudes do mercado internacional", declarou, lembrando que o BC continua com a política de acumulação de reservas e não há um nível de moeda considerado ideal.


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