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Estado de Minas

Eike sai da lista dos 100 mais ricos do mundo, após perder R$ 395 milhões em um dia


postado em 06/02/2013 18:26 / atualizado em 07/02/2013 08:49

Na terça, o presidente-executivo da holding EBX ocupava a 93ª posição(foto: Reprodução Bloomberg)
Na terça, o presidente-executivo da holding EBX ocupava a 93ª posição (foto: Reprodução Bloomberg)

Eike Batista não faz parte mais do ranking dos 100 mais ricos do mundo da Bloomberg. O Índice de Bilionários da Bloomberg é atualizado diariamente e oferece uma ferramenta de busca com dados e perfis sobre cada um dos bilionários. As empresas do megaempresário, que já chegou a alcançar a 8ª posição, tiveram mais um dia de queda na Bovespa - embora os papéis tenham se recuperado ao longo da sessão -, após a saída de Otavio Lazcano do cargo de Chief Financial Officer (CFO) do Grupo EBX. O executivo havia assumido o cargo há seis meses.

Ontem, os papéis da OGX Petróleo recuaram 1,59%, aos R$ 3,71, enquanto a LLX Logística caíram 2,36%, atingindo os R$ 2,07, A MPX Energia teve perdas de 1,20%, aos R$ 9,88, enquanto a OSX Brasil perdeu 11,62% de valor de mercado, atingindo os R$ 7. A MMX Mineração teve perdas de 0,61% aos R$ 3,25 e a CCX Carvão registrou queda de 1,66% aos R$ 3,55. Esta última empresa deveria estar com as ações menos voláteis, já que Eike Batista sinalizou a intenção de fechar o capital através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) ao preço de R$ 4,31 por ação.

Esses valores fazem com que o valor de mercado das empresas de Eike caia 2,42% nessa sessão, indo de R$ 24,43 bilhões para R$ 23,84 bilhões. Somente as perdas da quantia avaliável em bolsa é suficiente para que Eike caia da 93ª posição para a 99ª posição, com US$ 11,2 bilhões. O megaempresário já foi o 8º homem mais rico do mundo, de acordo com a mesma publicação. Eike foi ultrapassado ainda pelo banqueiro Joseph Safra e agora é o 4º mais rico do Brasil.

Enquanto Eike vê sua fortuna diminuir a cada dia - só ontem a perda foi de US$ 370 milhões -, o atual 99º, Oleg Deripaska, e o 100º, Hansjoerg Wyss, viram suas fortunas ficarem praticamente estáveis nas últimas sessões. Com perdas de US$ 200 milhões, a diferença do brasileiro para Wyss, o último da lista, cairia para cerca de US$ 200 milhões, já que o suíço tem uma fortuna de US$ 11 bilhões.

O brasileiro melhor posicionado no ranking é Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, que permanece na 37ª posição, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões. Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, subiu da 65ª para a 64ª posição, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões, a segunda maior do Brasil.

Com InfoMoney e agências


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