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Estado de Minas

Serviço móvel da Telefônica/Vivo puxa alta de acessos


postado em 06/11/2012 10:46

A Telefônica/Vivo registrou um aumento de 11,6% no número de acessos, entre os serviços móvel e fixo, no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, somando 91,9 milhões. Esse crescimento foi puxado pelos serviços móveis, com alta de 14,6% dos acessos, que atingiram 76,8 milhões; enquanto o segmento fixo apresentou uma retração de 1,6%, para 15,1 milhões de acessos.

A receita líquida do segmento móvel somou R$ 5,340 bilhões no terceiro trimestre, alta de 8,5% sobre o mesmo período do ano passado, impulsionada pela receita de voz e pelo consumo de dados e internet. A empresa cita, por outro lado, que a receita foi afetada por impactos regulatórios, sem os quais teria crescido 11,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.


Segundo a empresa, a manutenção do crescimento das recargas de pré-pago e crescimento do pós-pago nos planos "Vivo Ilimitado" contribuíram para uma evolução positiva de 11,4% da receita de franquia e utilização no comparativo anual, que somaram R$ 2,717 bilhões. A receita de dados e serviços de valor adicionado cresceu 17,2%, para R$ 1,414 bilhão. Em razão da redução das tarifas de interconexão (VU-M), a receita por uso de rede recuou 6,1%, para R$ 936,3 milhões.

ARPU

A receita média por usuário (ARPU, em inglês) atingiu R$ 22,2 no terceiro trimestre, o que representa uma alta 1,1% sobre o segundo trimestre. Já sobre o mesmo período do ano passado houve uma queda de 7,1% do ARPU, em razão dos ajustes da VU-M e a maior proporção de clientes pré-pagos e controle. Excluindo o impacto regulatório da VU-M, o ARPU teria uma retração de 4,6% na comparação anual.

O tráfego total dos serviços móveis teve alta de 14,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado devido ao crescimento da base. As adições líquidas totalizaram 1 086 milhão no terceiro trimestre, ante 2,989 milhões do mesmo período do ano passado (-63,7%). A empresa informou que a comparação anual foi afetada pela adoção de critérios de desconexões mais seletivos a partir do segundo trimestre, com foco principal na rentabilidade.

Fixo

A receita líquida dos serviços fixos apresentou uma queda de 7 3% no terceiro trimestre, para R$ 3,122 bilhões. A receita de voz e acessos caiu 13,4%, para R$ 1,722 bilhão. Já as receitas por uso de rede cresceram 4,7%, para R$ 118,5 milhões, devido ao crescimento de tráfego entrante com terminação fixa no período. A receita de dados aumentou 1,2%, para R$ 887 milhões. A TV por assinatura teve queda de 18,6% no faturamento, para R$ 144,3 milhões.

Do total dos 15,1 milhões de acessos dos serviços fixos, os acessos residenciais recuaram no terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano passado 5,8%, para 7,226 milhões, enquanto o corporativo subiu 4,5%, para 2,887 milhões. A banda larga fixa por sua vez, registrou um incremento de 5,7%, para 3,754 milhões de acessos. Já a TV por assinatura apresentou retração de 10,6% nos acessos, para 619 mil.

Mesmo com a queda nos serviços fixos, a Telefônica/Vivo destacou no relatório que a receita apresentou uma desaceleração da retração frente aos trimestres anteriores. Isto em razão, principalmente, das novas promoções integradas (entre fixo e móvel), para incentivar adições líquidas das linhas fixas clássicas, além da performance no segmento corporativo.


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