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Estado de Minas

Hortigranjeiros ficam 8,9% mais caros em julho na CeasaMinas

Batata, milho verde, tangerina ponkan, limão tahiti e maracujá são algumas dicas de consumo para esta época


postado em 07/08/2012 15:10 / atualizado em 07/08/2012 15:16

Os hortigranjeiros apresentaram alta de 8,9% no preço médio de julho em relação ao mês de junho, no atacado da CeasaMinas. O grupo de alimentos que mais pressionou a alta foi o de hortaliças - legumes e verduras -, que ficou, em média, 16,4% mais caro, influenciado principalmente pelo tomate longa vida (134,3%) e cenoura (58,7%). O grupo das frutas fechou o mês com aumento de 3,7%, e o de ovos, 6%. Entre hortigranjeiros, cereais e industrializados, foram comercializados na CeasaMinas R$ 342,69 milhões, valor 11,6% maior que no mês anterior. A oferta total foi de 201,13 milhões de toneladas, um incremento de 8,8% em relação a junho.

O aumento do preço médio do tomate longa vida é resultado da queda na oferta por causa de problemas climáticos nas regiões produtoras. Outro motivo para a redução do volume ofertado do tomate no atacado foram os preços baixos pagos no fim de abril, o que desestimulou muitos produtores plantarem. Naquele período, uma caixa de 20 quilos de tomate longa vida teve preço mais praticado de R$ 9. Em julho, a mesma caixa chegou a ser vendida por R$ 100.

Outro fator de alta foi a demanda de compradores de outros estados também afetados pelo clima, a exemplo de São Paulo, que passaram a comprar mais na CeasaMinas, contribuindo para pressionar o preço no atacado. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é de que o preço do tomate começa a ceder a partir deste mês de agosto, deixando a hortaliça com um preço regular.

A cenoura também apresentou queda na oferta, justificando a alta no preço, em decorrência de problemas climáticos nas regiões produtoras e de pressão da demanda de compradores de estados como Bahia e Goiás. Também apresentaram altas o repolho híbrido (14%), que ainda continua acessível ao consumidor, e o pimentão (98,2%).

Entre as quedas de preços das hortaliças, destaques para a batata (-28,2%), abobrinha italiana (-25,8%), milho verde (-16,4%) e cebola (-6,6%), todos com boa oferta no atacado. Os ovos ficaram 6% mais caros, influenciados pela alta de insumos como o milho seco.

Já no grupo de frutas, os produtos que mais pressionaram o preço médio foram o mamão formosa (37,9%) e maçã nacional (14,4%). Para o mamão, cuja alta é conseqüência da redução no volume ofertado, a previsão é de queda de preço a partir deste mês de agosto. Já o mamão havaí apresentou queda de -6,4%, mas, ainda assim, fechou julho com preço acima da média anual, sendo cotado a R$1,89/kg no atacado.

Dicas de consumo

O consumidor pode aproveitar a época para consumir alguns produtos com preços mais baixos a exemplo da banana nanica (caturra), laranja pêra, limão tahiti, tangerina ponkan e maracujá. A partir deste mês de agosto, o consumidor pode ficar atento também ao preço do morango que está em início de safra.

Principais altas (frutas e hortaliças)

Tomate (134,3%)

Cenoura (58,7%)

Pimentão (98,2%)

Repolho híbrido (14%)

Mamão formosa (37,9%)

Maçã nacional (14,4%)

Principais quedas (frutas e hortaliças)

Batata (-28,2%)

Abobrinha italiana (-25,8%)

Milho verde (-16,4%)

Cebola (-6,6%)

Banana nanica (caturra) (-6,5%)

Laranja pêra (-5%)

Limão tahiti ( -1,7%)

Tangerina ponkan (-12,8%)


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