O segmento de bens intermediários foi o destaque negativo da indústria brasileira na passagem de maio para junho. O setor, que fabrica insumos para a produção de outros bens, foi o único que apresentou queda no período (-0,9%), segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (1°). Esta é a quarta queda consecutiva no segmento.
Segundo ele, outro fator que explica o mau desempenho do segmento são as paralisações para manutenção nas unidades produtivas de atividades como a extrativa, a de borracha e plástico, de celulose e de metalurgia.
Os bens de consumo duráveis, por outro lado, tiveram o principal impacto positivo no crescimento de 0,2% da indústria brasileira de maio para junho, com alta de 4,8%. Entre as atividades que contribuíram para o resultado positivo está a atividade de outros equipamentos de transporte, que teve alta de 12,5% na produção, graças, em grande parte, à indústria aeronáutica.
A indústria de veículos automotores também contribuiu bastante, com uma alta de 3% de maio para junho. O aumento da produção de automóveis no mês pode ser explicado pela redução dos estoques nas fábricas, causada pela alta d