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Estado de Minas

Euro é irreversível


postado em 22/07/2012 10:47

Apesar de a crise ter se agravado na Espanha, ameaçar a Itália e não ter dado trégua em outros países, como a Grécia, a Zona Euro não está em perigo, a ponto de quebrar. Pelo menos essa foi a afirmação do presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi, em entrevista ao jornal francês Le Monde. Para ele, o bloco inevitavelmente marcha em direção a uma união mais estreita de seus membros.

Questionado se o euro estava em perigo, Draghi disse: “Não, absolutamente não. Vemos analistas imaginando que a Zona do Euro vá explodir. Eles não reconhecem o capital político que os nossos líderes têm investido nessa união”. “O euro é irreversível”, acrescentou. No longo prazo, o euro teria de se apoiar sobre uma maior integração entre os países da Zona do Euro, disse Draghi. Ele ainda reforçou que “todo o movimento para a união financeira, orçamentária e política é inevitável e levará à criação de novos organismos supranacionais.”

Os líderes europeus deram um passo para uma maior integração no mês passado, em uma cúpula em Bruxelas, quando concordaram em colocar o BCE como responsável pela supervisão dos bancos e deram ao fundo de resgate ESM poder para recapitalizar bancos em dificuldades. No entanto, a cúpula deu apenas um alívio breve para os investidores. Preocupações sobre a Espanha voltaram à tona, com os juros dos títulos da dívida de 10 anos do país superando a perigosa faixa de 7% na sexta-feira.

Draghi ainda mostra algum otimismo. Mas analistas ponderam para o lado contrário. O economista veterano do Fundo Monetário Internacional (FMI) Peter Doyle, por exemplo, acusou o credor global de esconder informações sobre as dificuldades em lidar com a piora financeira global e a crise da Zona do Euro. Na carta de demissão à diretoria do FMI, de 18 de junho, Doyle disse que os fracassos do FMI de emitir alertas para a crise financeira global de 2007 a 2009 e a crise da Zona do Euro eram uma “falha de primeira ordem” e “estão, sem dúvida, ficando mais enraizadas”. Para ele, o problema é ainda mais grave do que aparenta.

Rússia na OMC
O presidente russo, Vladimir Putin, finalmente assinou o protocolo de adesão do país à Organização Mundial do Comércio (OMC). Foram 18 anos de difíceis negociações, conforme informou o serviço de imprensa do Kremlin. A Duma, câmara baixa do Parlamento, votou a favor da adesão no dia 10 e o Conselho da Federação, a câmara alta, o aprovou na quarta-feira. A Rússia era a última grande potência fora da OMC. Com a adesão, o país será o 156º Estado-membro


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