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Estado de Minas

Itaú Unibanco reduz projeção do PIB de 2012 para 2%


postado em 06/06/2012 14:13

Os economistas do Itaú Unibanco reduziram a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 para 2,00%, alta inferior à registrada em 2011, quando atingiu 2,70%. O argumento para tal expectativa são os resultados pouco animadores da economia no primeiro trimestre deste ano e da produção industrial no quarto mês do ano, segundo relatório da instituição enviado nesta quarta-feira à imprensa e a clientes.

"O PIB mais fraco no primeiro trimestre e a queda da produção industrial em abril (que aponta para um período mais longo de ajuste de estoques) nos levaram a revisar para baixo a projeção de crescimento do PIB para este ano, de 3,1% para 2,0%. Projetamos uma alta de 0,8% no segundo trimestre, com uma aceleração para 1,0% no terceiro e 1,4% no quarto", escreveu a equipe econômica.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira apresentou avanço de apenas 0,2% entre os meses de janeiro e março de 2012 em relação ao quarto trimestre de 2011. Já a produção industrial, conforme o IBGE, teve queda de 0,20% em abril frente a março.


Para que o PIB cresça acima de 2,00% este ano, os economistas calcularam que seria preciso haver uma "surpresa" positiva entre os meses de abril e junho e a sustentação de ritmo de expansão no terceiro e no quarto trimestres. Se isso se confirmar, o banco acredita que a economia poderia registrar avanço de 2,70%. "Por exemplo, crescimento de 1,50% (no segundo trimestre) em vez de 0,80% que projetamos", afirmaram.

Os principais riscos ao avanço da economia nos próximos meses apontados pelos profissionais do Itaú Unibanco são a deterioração do cenário internacional e a contaminação rápida do emprego em consequência de um período mais prolongado de baixo crescimento econômico. "Uma piora do mercado de trabalho neste momento reduziria ainda mais as perspectivas de expansão da economia", aponta o relatório.

A equipe econômica do Itaú Unibanco acredita que o efeito dos estímulos à economia, como as reduções do juro básico e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, deve acelerar a atividade no segundo semestre, mas em ritmo mais gradual do que o esperado anteriormente.

Diante da expectativa de aceleração da economia no semestre final de 2012, o banco projeta uma alta de 4,5% do PIB para 2013. O crescimento, contudo, conforme a instituição, será um pouco mais moderado do que a previsão anterior, de 5,10%, dadas as incertezas externas que podem permanecer mais tempo. "O carry over do PIB do quarto trimestre de 2012 já garante, na nossa estimativa, um crescimento de 1,8% no ano que vem", aponta o documento.


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