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Estado de Minas PAUSA PARA VÁRIOS CAFEZINHOS

Cafeterias da capital oferecem diferentes receitas servidas em xícaras ou pratos

Cafeterias da capital se unem e lançam circuito para que amantes da bebida possam experimentar diferentes receitas, na forma de guloseimas


postado em 26/05/2012 07:25 / atualizado em 26/05/2012 08:02

Desde que as primeiras mudas de café arábica aterrissaram em terras brasileiras no século 18, doce ou amarga, a bebida rapidamente caiu no gosto popular. O país é o maior produtor do grão, no ano passado exportou 33 milhões de sacas, garantindo a primeira posição no ranking internacional. Mas o café não é estrela só das exportações. Com mercado interno firme, o Brasil é o segundo maior consumidor mundial e a moda agora é saborear a bebida fora de casa. No ano passado o segmento de cafeterias cresceu em Minas perto de 25%. Embalado pela oferta e malta, nos próximos dois meses o consumidor poderá testar cafés especiais, doces e shakes produzidos a partir do grão no Circuito de Cafeterias, uma espécie de Comida di Buteco do café.

Soraia Malheiros aposta no sucesso do brownie servido com sorvete(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Soraia Malheiros aposta no sucesso do brownie servido com sorvete (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

Nesta segunda edição do circuito, 25 cafeterias oferecem até 24 de julho bebida ou guloseima desenvolvida para a ocasião, com valores entre R$ 6 e R$ 12. A ideia do setor é promover não só o hábito do cafezinho fora de casa, mas incentivar a degustação da bebida gourmet. O segmento especializado na chamada bebida premium, que tem paladar e aroma apurados, cresceu 15% em 2011. “Já foram distribuídos 20 mil passaportes. Esperamos um movimento 25% maior que o ano passado”, diz Ruimar de Oliveira Junior, um dos idealizadores do circuito. Para ele, a febre das cafeterias está longe de ser uma moda passageira. “O hábito de tomar café já é consolidado pelo brasileiro”, aposta.
Célia Paixão e Cláudio Viana veem as cafeterias como locais de convívio(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Célia Paixão e Cláudio Viana veem as cafeterias como locais de convívio (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

O pó torrado e moído está presente em 95% dos lares brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Cada habitante consome cerca de 5,5 quilos por ano e para muitos o hábito começa na infância. A bebida de todo dia para acordar, trabalhar ou simplesmente para animar o encontro, deve esquentar também os negócios. Soraia Malheiros, dona do São Benedito Café e Bistrô diz que as vendas do seu brownie de café com sorvete de creme e calda também de café ferveram ontem, quando o produto passou a figurar o cardápio. “O objetivo do circuito é incentivar o hábito do café. Espero que as vendas do brownie cresçam entre 30% a 40% em comparação ao que eu venderia se ele não estivesse no circuito”, calcula a empresária. Embalado pela nova febre, o bistrô que também serve pratos executivos caprichou e tem como uma da opções de prato do dia o risoto com molho feito a partir do grão.

Na livraria Mineiriana, na região da Savassi, o personagem principal do cardápio é o milkshake de café com pimenta, vendido a R$ 9,90. O diretor Gabriel Campos conta que participa do circuito pela segunda vez e acredita que a promoção veio em um bom momento. “Estamos saindo de um período de obras na Savassi e o circuito é uma iniciativa
que chama atenção para a scafeterias como ponto de cultura e encontro.”
Cristian Figueiredo quer chegar a 2017 com30 franquias de sua rede(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Cristian Figueiredo quer chegar a 2017 com30 franquias de sua rede (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Em 2011, 18 empresas participaram do circuito. Neste ano houve lista de espera. Uma das atrações para o empresário participante do circuito foi a entrada para uma rodada de palestras técnicas. “Queremos diminuir a distância entre o produtor e a xícara”, reforça Ruimar Junior. Segundo o empresário, na cafeteria do futuro cada negócio vai vender seu próprio café especial, torrado na loja e cultivado em uma determinada região do estado, do Sul de Minas ao cerrado.

Durante o circuito, ao consumir a bebida do circuito o cliente vai poder opinar sobre o produto. Receberá uma cédula de votação onde vai pontuar o sabor, criatividade, apresentação e atendimento. Ao fim do circuito será sorteada uma máquina de café. O consumidor pode conhecer as empresas que participamdoprograma no site www.circuitodecafeterias. com.br.

Animado, Cláudio Viana está apostando em um crescimento de 30% a 40% no fluxo de clientes de sua loja, durante os meses do circuito. Na Fusion du Chocolato prato é obrownie de capuccino com café expresso, acompanhado pela água com gás, vendido a R$ 9,80. “As cafeterias são lugares para o convívio fora de casa”, aponta.

Enquanto isso...
Franquia mineira deslancha


De todo o café produzido no país, Minas Gerais é responsável por 53% da safra. Isso significa que o estado deve colher este ano uma produção recorde, perto de 26,7 milhões de sacas. Surfando na onda de líder na produção, os negócios crescem nas gôndolas dos supermercados e também nos segmentos especializados. O empresário Cristian Figueiredo se prepara para oferecer a primeira franquia de cafeteria mineira.

AMr. Black funciona em dois endereços de Belo Horizonte e até o fim do ano serão três franquias com lojas também fora do estado. “Nossa meta é chegar em 2017 com 30 lojas”, aponta o empresário. Segundo ele, que participa do Circuito de Cafeterias com o café na prensa francesa. Paramontar o negócio, o investimento
varia de R$ 150 mil a R$ 250 mil. O retorno é esperado entre 24 e 36 meses


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