(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dólar cai com produção industrial


postado em 03/04/2012 10:52

A preocupação com o nível de atividade econômica, que é o tema central dos mercados há meses no exterior, cresceu no Brasil desde a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e toma todas as atenções dos investidores hoje. O IBGE divulgou os dados da produção industrial de fevereiro, que ficaram dentro do esperado, mostrando alta de 1,3% ante janeiro, mas fortemente acima da mediana (+0,50%) e determinaram o rumo de queda do dólar no mercado futuro. O dólar comercial abriu em queda 0,27%, a R$ 1,828.

O dólar maio mostrava perda de 0,27% a R$ 1,840. "O contrato de maio abriu com pequena alta, mas junto saiu o dado da produção industrial e a cotação cedeu. A maioria dos analistas esperava um número mais fraco", disse um operador. Ele avalia que, agora, o mercado deve sustentar-se ao redor desse nível à espera das medidas de incentivo à produção, que o governo está anunciando hoje. Embora a expectativa seja de que o governo apresente mudanças fiscais para incentivar a indústria, os investidores do mercado doméstico de câmbio agem com cautela, pois, como disse o gerente de mesa de uma grande instituição, "nunca está descartada mais uma medida para impedir a valorização do real".

Mesmo com o foco das atenções voltado para o noticiário doméstico nesta terça-feira, os acontecimentos externos não serão esquecidos. Na Europa, continuam as preocupações com a Espanha, que hoje apresentou dados ruins do mercado de trabalho.

Os destaques internacionais, no entanto, devem ser os indicadores norte-americanos. Até porque, ontem o avanço maior do que esperado no índice de atividade industrial dos EUA impulsionou os negócios. Hoje saem números de encomendas à indústria em fevereiro e estoques de petróleo.

O Federal Reserve (Fed) divulga a ata da reunião de política monetária do dia 13 de março do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), quando foi decidida a manutenção dos juros na faixa de zero a 0,25%. O mercado ficará bastante atento à sinalização do Fomc para o prazo que poderá ocorrer uma eventual mudança na condução da política monetária. Recentemente, os investidores andaram incluindo nas expectativas a possibilidade da alta do juro dos EUA ser antecipada de 2014, anteriormente previsto, para 2013. Mas a ideia perdeu força nos últimos dias, com declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke. A ata pode voltar a mexer com essas perspectivas. A confirmar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)