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Estado de Minas

Shell interrompe atividades na Síria


postado em 02/12/2011 11:39

A Shell deixará de atuar na Síria, após novas sanções impostas contra o regime do presidente Bashar Assad, informou a companhia de energia anglo-holandesa. "A Shell interromperá suas atividades na Síria, em respeito às sanções", afirmou um porta-voz da empresa. "Nossa principal prioridade é a segurança de nossos empregados, dos quais estamos muito orgulhosos. Esperamos que a situação melhore rapidamente para todos os sírios."

A Shell tem participação em três licenças de produção na Síria, que abrangem cerca de 40 campos de petróleo. A empresa teve participação na produção desse país em 2010 de aproximadamente 20 mil barris por dia.

Ontem, a União Europeia impôs sanções contra o setor petrolífero da Síria, como forma de pressionar o regime de Assad a parar com a repressão a protestos pacíficos. A UE acrescentou 12 pessoas e 11 companhias à lista dos alvos de sanções. Todos tiveram seus ativos congelados, e os indivíduos não poderão viajar para os países do bloco europeu.

A UE também anunciou a proibição à exportação de tecnologias fundamentais para as indústrias de petróleo e gás, além da proibição à venda de bônus públicos da Síria e de bancos sírios de operarem novas agências na UE ou realizarem joint ventures com companhias financeiras europeias.

Os EUA também impuseram sanções ao setor de petróleo e gás sírio na quinta-feira. A repressão aos manifestantes já deixou mais de 4 mil mortos na Síria, segundo as Nações Unidas.


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